terça-feira, 31 de julho de 2007

Não Importa

não importa o que eu faça!E não importa o que eu tente ser!Cada um sabe a hora de ser o que quiser!Mais nunca esquecendo dos danos provocados por ser tão instigado a ser livre e principalmente feliz!
Finalmente tentei ser curto,e hehehehe acho que consegui?Ou não?

terça-feira, 24 de julho de 2007

LexoTAMTV

Pode parecer loucura, mas meu coração apontou algo na estante me dizendo o que eu deveria ser.Puxa, o que faz minhas pernas tentarem se erguer é a impulsão provocada pela minha cabeça preocupada em vencer.Aí de repente sou pego pela distração plena de se acontecer.Na estante quase inerte um objeto me observa e sem responsabilidade nenhuma me adverte:
- Olha eu tenho aqui a chave pra seu prazer que supre o momento exato claro de sentir.
Poxa aí vejo luzes quase azuis e brilhantes preenchendo tudo o que eu podia saber pra sair de casa feliz.
As percepções mais falhas são ao mesmo tempo as mais sortudas em te acertar.Tome cuidado com o que você enxerga por trás da tela azul.Adoro quando a tv saiu fora do ar porque deixa a sala azul e cheia de freqüências soltas entrando na minha mente.Parece uma espécie de comprimido pra dormir mesmo.Todos nós somos viciados em televisão mais não sabemos da força que ela tem, mesmo estando fora do ar.Surgiu na década de 50 junto com o rock que também exerce uma atração quase insana nas pessoas.Basta você aparecer um dia na TV que sua vida pode mudar.Você irá contribuir pra o entorpecimento das pessoas.Concessões são dadas a torto e direita pra qualquer Zé mané divulgar sua bosta mercadológica preferida.
Pronto agora que já sai da frente da tv me preparo pra tomar outro comprimido pra dormir acordado: SENTO NA FRENTE DO COMPUTADOR E ESCREVO ESSAS LINHAS.
Entro dentro da tela fria e formulo um mundo cheio de coisas práticas.Busco programas e formas inusitadas de tornar a vida mais rápida e ao mesmo tempo sem graça.Tudo aparece de forma pronta sem uma criação pré-estabelecida ou vista por muitos.Acredito que minha prima que tem hoje 10 anos daqui a um tempo vai me fazer a seguinte pergunta: -O que eu sou é produto do que produzo como ser humano? Ou eu fui inventada pela força do que tenho que comprar.
Parentes mais próximos, amigos e senhores de meia idade interessados apenas em saber o resultados dos jogos de azar assistem o futuro antecipando o presente que pressente o passado.
SAIO LÁ FORA E VEJO A CHUVA DE INTENÇÕES BARATAS ME RODEANDO E ME COMENDO POR DENTRO.Já não represento hoje o que eu seria amanhã sem você.Acho que jamais encontrarei um par assim tão perfeito e onipresente.Não quero compartilhar sozinho um sonho já estourado e implatado no infinito.
O QUE VAI SOBRAR DA MINHA CARCAÇA DEPOIS QUE MINHA TV FALHAR? O VAI SER DO MEU MICRO DEPOIS QUE ELE ENVELHECER DE TANTO PERDER A MEMÓRIA? Aí de repente com a madrugada sobrando na minha cabeça, presto a atenção no noticiário da meia noite e vejo meu corpo projetado no fogo que a TAM provocou com seu avião pra lá de DESPREVINIDO a correr pela pista molhada.Adormeço de novo e me encanto com as novidades repetidas da ultima noite.Vou me embriagar com um calmante gratuito chamado LexoTAMTV.Eu não vou cogitar a possibilidade de nada de bom ou ruim não acontecer, por favor, tem que ter um atrativo melhor do que saber do tempo que se sacode lá fora.
AQUI INVENTO O CONVENTO DOS NORMAIS VICIADOS EM LexoTAMTV, que surge nesse começo do século 21 como a nova droga a ser explorada por todos, e diga-se de passagem de avião não comprada:NEM MINHA VÓ ESTARÁ LIVRE DESSA DROGA!

domingo, 15 de julho de 2007

Novo Absurdo

Vou descrever aqui nessas linhas pra lá de tortuosas(pra não dizer totalmente tortas e vencidas pelo cansaço de serem lidas) a impressão de um dia que começou de forma simples e triste.Precisei repetir pra minha memória cansada que eu tinha que lembrar pra fazer e escrever tudo isso aqui.Vi num filme que pra escrever basta simplesmente praticar o verbo escrever(hehehehehe).E tipo, nunca comece uma expressão com uma conjunção.Sabem a vida é feita de coisas que se pode descrever, tendo como referência algum fato visto por muitos ou poucos.O que mais me impressiona nesse ponto crucial de tentar convencer alguém é o fato do simples escrever pra contar algo interessante.E tudo o que é interessante foge ao olhar de quem quer pressentir o já sabe sobre o quero dizer.Assim como se do nada surgisse uma nova fantasia de usar uma droga em forma de papel que em contato com a pele ferisse todos os meus poros.Penso na possibilidade quase inábil de se criar um novo jeito de pensar.Pode parecer complicado, mas com um certo tato de se levar à situação eu conseguiria elevar minha mente sem mentir pra o inconsciente preguiçoso!Bom chega né?O que aponta o novo absurdo vem sem explicar o porque de ser absurdo!Porque desenvolve o certo normal e irracional de agir!Preso ao que penso não fico suspenso e tento dentro dessa revisão de vida inconstante, restabelecer uma glória pra tudo o que me parecer absurdo!PRONTO MEU CARO É SÓ ISSO!

terça-feira, 10 de julho de 2007

O eterno aprendiz de ator


Não vejo mais a verdade caminhando ao meu lado
Não vejo mais pureza em meus gestos
Como uma máquina usada tento seguir o mesmo roteiro
Sem mudar uma palavra sequer
O grande diretor desta pequena farsa persegue meus passos
Ditando suas injustas regras
Cansei de ser o palhaço deste velho circo
Cansei de bancar o otário pra que todos rissem
Aí de repente olho pro espelho
Sinto raiva e pergunto

Pra que mentir?
Pra que fingir?
Ser um eterno aprendiz de ator
Condutor da falsa ilusão de ser feliz
Sedutor de um coração cansado de sofrer

Entro logo em cena
O espetáculo vai começar
Mostro todas minhas faces ocultas
Mostro todo o meu talento pra fazer alguém chorar
Será que alguma vez eu consegui te enganar
Ou será que em todo esse tempo eu só traí a mim mesmo
Não suporto mais ser um simples fantoche
Rindo á toa da grande tragédia
Se drogando na infeliz fantasia de amar

Letra e Música:Neuróticos Anônimos

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Grande Façanha

Nem sempre verdade é bondade
Fingir virou razão pra ser feliz
Querer beijar o bem sem sofrer
Exige quebrar uns ossos pra aprender

A vida da gente é um subir e descer
Como uma roda gigante perdida no instante
Engulo a noite e cuspo o que eu fiz
Como quem olha um acidente a se repetir
O bom momento nunca é agora
Pois o tempo faz surgir tudo sem demora

O que me falta é perder a inocência
E acreditar na certeza com vivência

Descubro o que provoco as pessoas

E assim alcanço o alto da montanha
Pra lá enterrar os segredos de quem ganha
Se vou esmagar a vitória na escória
Tenho que apagar da memória o que eu sinto

Faço uma pedra dançar na praça
Quem passa vê venera e me abraça
A ficção que formou meu chão
Transformou solução em solidão

Cresço e apareço dentro do que eu esqueço
Pra assim não ver os castigos que mereço
Ser grande não é assim uma ilusão distante
Basta apenas enganar sem medo de errar
E falar só com as paredes dos peixes que você quer pra sua rede

O que me falta é perder a inocência
E acreditar na certeza com vivência

Não cumpro mais o que é correto

E assim alcanço o alto da montanha
Pra lá enterrar os segredos de quem ganha
Se vou esmagar a vitória na escória
Tenho que apagar da memória o que eu sinto

Letra e Música: Neuroticos Anônimos

quarta-feira, 4 de julho de 2007

O Sonho que se fez tristonho

O vento empurra o que nasce na minha testa
E atesta pra uma dúvida que invade o que me resta
Sempre ouço flores a brilhar no jardim
Espero nunca mais viver longe de mim

Ontem o medo procurou minha cama
Ele fez tudo se mover pra avisar quem me chama
Vi meu violão tocar sozinho uma música rígida
Talvez fossem anjos danados flertando em vigia

Procuro o claro protegido pelo escudo do escuro
Não consigo mais voltar da viagem de Roma
Cai na lona de um trem mercador sem rumo
Agora o futuro divide minha alma em dois turnos

Não sei mais se isso é um poema
Ou um dilema que o devaneio fez de emblema
A placa que indica pra direita do certo
Entrega pra mim o sonho que se fez tristonho

Será que vai nevar amanhã?

Eu o vi se curvando pra mim dizendo adeus.Minha nossa era algo que assim entre amigos (risadas à vontade de como seria eu escrevendo isso. Vou rir hahahahaha) o mais bizarro dos aconteceres (essa palavra não existe).O adeus pareceu de alguém que queria permanecer meio zumbi a rodar pelas ruas. Eu quero exterminar o que é vago e insano na mente de quem mente.O que você, caro rapaz encostado aí no muro, me diria?
Aí de repente o ar secou e o rapaz respondeu:
-Fala meu velho tudo bem?O que você pensa que tem de especial pra mim além dessas promessas infundadas nesse vazio branco de página?
Aturdido e pálido respondi:
-Sabe a idéia surge do espaço em branco exposto no nariz cansado.Eu fingi acordar de uma fantasia ruim, sonhei rastejar pelo teto como uma lagartixa acrobata atrás daqueles mosquitos que circundam o globo de luz.Olhei pra baixo e vi o meu clone mais perfeito, todo ensangüentado e atirado pra fora da barriga da mãe perplexa.Ele sorriu com um olhar intruso e confuso, quase que querendo sugar o branco de minhas idéias.Pensei nas dez pragas lá da época de Moisés e lembrei da oitava que era sobre a nuvem de gafanhotos que assolou o Egito, queria ter sido um deles pra ter destruído tudo o que era verde e por final morrer rapidinho como qualquer inseto sem ter tido alma, tristeza ou alegria no coração.Navego sobre uma felicidade irreal que quando aplicada com vontade na veia dura pouco.Um tipo de dor assim meio boa causando sensação de alegria alternada com necessidade da idade de quando o que tudo de bom acontecia.Pronto, aqui morro e nasço criança gafanhoto.Aí pasmo acordo do delírio e me recomponho perguntando pra parede gélida e branca:
-Será que vai nevar amanhã?

O calor virou valor?



Onde estão as cores?
Você plantou mato e semeou suas dores
O mais estranho é que agora compraram todas as redes
Descansem todos os que vivem acomodados na cidade verde

Provoco uma fogueira pra mudar os sem eira nem beira
O riso entorpece a lua que enxerga o novo que se ajeita
Novos morcegos discutem sobre sangue
Novas amizades florescem sem semblante

Eu sonho em comprar um passado já estourado
A melhor fruta sempre nasce da semente do que não se entende
Cuidado com a tempestade dos mesmos
Ela pode te afogar e te deixar enfermo

Cadê o valor dos ditos ricos desafiadores da dor?
Cadê minha calça suja minha mãe?
Deixa que hoje eu lavo o tênis de amanhã
Segurem!Agarrem!Pensem!Fomentem!
Alimentem o sempre de uma noite tão bela
Que dentro do meu coração espera o valor virar calor